29.3.06

Missão Ajudar

Amanhã (quase hoje) dia 30 de Março vai a Ronda, solidária e honrosa, participar num programa em directo da RTP chamado "Missão Ajudar" transmitido do Teatro Tivoli. Por volta das 16H lá estaremos a disponibilizar a nossa boa vontade e a nossa boa disposição.

28.3.06

Para o frigorífico da memória

Estava eu a pôr as contas em dia com a literatura atrasada do último fim-de-semana quando tropecei nesta deliciosa tirada na edição de domingo do meu pasquim.

«o valor de uma mulher não se mede pelo seu hímen»

(Marta Crawford, DN, 26/03/2006)

Piu

Tendo em conta a evolução da actual epizootia de gripe aviária com a recente identificação do respectivo vírus em países europeus, entendeu o Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, Jaime Silva, ser aconselhável que, em Portugal, se criasse uma comissão de acompanhamento. Tal comissão, em funcionamento há já alguns meses, recebeu um nome que me havia escapado. Felizmente, uma generosa alma amiga fez o favor de me chamar a atenção: Comissão de Acompanhamento da Gripe Aviária. Uma entidade que o gabinete do ministro decidiu simplificar na signla CA.
Ora, significa isto que, certamente por lapso de escrita ou falha de impressão, a sigla surge assim amputada em todas as referências oficiais. É que a soma das iniciais desta douta comissão resulta em CAGA. Expressão que, segundo me explicam, nada terá de acidental: pois é verossímil que a grande ameaça desta influenza galinácea nos chegue de cima, em raides de dejectos (fantástica a sonoridade desta expressão, "raides de dejectos") bombardeados dos céus.
Temem, portanto, os nossos governantes que sucumbamos sob uma saraivada de merda de pombo. Bem hajam pela sua previdência. E bem haja o Criador por não ter dado asas às vacas.

Concerteza

É sempre concautela, e seguramente conrespeito, que trago à com versa os retratos da infância que cada um guarda concarinho no canto mais íntimo da sua memória. Porque é sempre assunto delicado que com vem tratar contacto. Uma saudosa mestre de escola primária, por exemplo: conque direito questionarei a sapiência de uma criatura que, com vencida da ciência de seus ensinamentos, transmitiu a um jovem petiz algarvio que com certeza se escreve concerteza? Por mim, até acho com preensível a com fusão, tendo em com ta que nesta língua traiçoeira tudo junto se escreve separado e separado se escreve tudo junto. É por isso minha com vicção, com panheiro António Prata, que deves prosseguir escrevendo assim concerteza, mais que não seja pelo afecto que te mereça a lembrança da velha professora da praia do Carvoeiro. Pois mais vale um erro repetido conamor que uma fria verdade escrita concerteza.

27.3.06

Resposta Estrondosa a " Oliveira Barata vs Barata na Oliveira"

antes de mais, isto começou por ser um comentário ao post em questão, mas visto ter-me alongado demasiado nos comentários, achei por bem torná-lo um post e bostá-lo aqui para não obrigar os companheiros a scrollar à procura de coments novos, visto haver aí muita gente que não tem assim tanto tempo para o blogue... onde se pode incluir a minha pessoa. Segue o comentário.

ora bem, em defesa própria aqui fica, em tom de granada (pois ele é estilhaços para todo o lado e para todos os comentários), resposta a todos:
e dita assim:

antonio (em relação ao post): o único para quem não tenho palavras, pois tocou na ferida. (e com os dedos todos :P) realmente é de pijama e em frente ao monitor que escrevo isto, por isso a carapuça encaixa perfeitamente :) as minhas desculpas pela ausência quase regular que, dentro em breve será esquecida - é esperar (mais um pouco) para ver;

oliveira: quanto aos anónimos, quem não tem a dignidade de se fazer mostrar, subscrevendo-se, não tem o direito de ver seus comentários publicados. Quanto ao alien, realmente nunca me tinha lembrado de que o V baixista é o oitavo (não passageiro, porque passageiro - se do machibombo se tratar - sou na realidade o 6º) e assim deixa-nos mais uma dúvida, que é qual dos 3 se enquadra melhor... se o 8º passageiro (grande filme que coincide com o meu ano de nascimento), se o 6º sentido, se o "V" elemento;

antónio é de louvar a defesa de peito cheio do patrãozinho que, salta para a frente de tudo e todos em defesa dos oprimidos. é com grande satisfação que vejo o patrãozinho dar um belo d'um tiro no pé quando, após saltar em defesa dos oprimidos, é o primeiro a apontar o dedo! minha nossa senhora! Quanto ao p'jama, realmente escondo-me, agora no anonimato, nunca!
Quanto às datas, é bom que me tratem bem por mais tempo que o 26 de Abril pois se em duvida estou para o 24 e o 25, não o estou para o 10 que, ou será de Junho ou de Julho. Ah pois é! Por isso, e pela categoria que lhe foi atribuida pela mão esquerda, a duvida, se baixista, reside sim em ser Abrunheira ou Setubal. Obviamente não contemplada, ainda existe a possibilidade de o curto, grosso e anónimo "vai-te lixar" ser de alguém que tenha alguma coisa a ver com erva, coelhos e ele próprio, alguém a quem tenha servido a carapuça, ou melhor dizendo as fraldas ou ainda, alguém que (e a minha aposta cai mais para aqui), lixado com o desenrolar de certos assuntos automobilisticos que já se arrastam à tempo demais, já não possa sequer ouvir falar de Alfas Romeos (e Julietas) e que a palavra em questão seja como que um "trigger" que dispare desgraças pelo anonimato... isto porque quem está chateado nem deve ter cabeça para se lembrar de assinar...
Remato aproveitando a expressão usada e corrigindo-a: Homem que é homem BESUNTA as abelhas com o mel para as comer!

todos (excluindo patrão e incluindo anónimos): ajudem lá o senhor que enche as janelas de comentário com duplicados e que continua a escrever a perguntar como se corrige. por vários motivos: 1º não e´assim que o administra a dor pretende que o blog seja explorado (as duplicações de comentarios não contam para estatistica); 2º a redundância não é a duplicação de comentarios, ok? em vez de dar mais força à ideia, corta o ritmo de comentário; 3º comentarios como "Ó senhor administra a dor, como é que se apaga esta geringonça duplicada ?" ou mesmo "Como diabo é que se corrigem as gralhas nesta geringonça depois de termos publicado o texto ? Acudam-me antes que comece à martelada a esta máquina do mafarrico !" não contam para dados estatísticos. Obrigado de antemão a todos. pela atenção neste assunto.

e desculpas mais uma vez ao carlos barata e ao joão olveira, pois sem eles e a dedicação deles este espaço não estaria ainda activo. obrigados.

p.s. - por muito grande que seja o alien no cinema (como icon), qualquer semelhança com a minha pessoa só pdoe ser tomada por irónica e não icónica.

26.3.06

Um dia de Domingo















Neste Domingo, enquanto a maior parte do povo se friccionava nos lençóis procurando compensar o facto de a noite ter sido mais curta, três habitantes de Oeiras erguiam-se do leito e cumpriam o dever que tem para com o seu próprio corpo. Dois desseshabitanyes eram os presentes no centro da foto, a terceira era a Rita Caninas. À parte a seca de estar à espera da partida (nessa não me voltam a apanhar) foi muito bom. Belas paisagens, muito andar, pouco correr, almoço à chegada no refeitório da Casa Pia, foi uma bela manhã apesar de augurar um dia de amanhã pleno de sofrimentos do esqueleto e estruturas vizinhas.

Jantar em Sevilha

Ora está oficialmente confirmado um jantarinho em Sevilha no final de Outubro, viagem não no Laguna mas no mini-bus da Ronda, que já se tornou um pouco como a nossa casa.
Levanta-se um problema, certamente connosco vão estar a Amina Alaoui, o José António Rodriguez, a Esperanza Frenandez, o Marco Abbondanza, e outros amigos, prevê-se copos até às tantas, e não me apetece nada passar por vergonhas como a protagonizada pelo Marinho aquando do nosso último jantar em Sevilha com a Amina... Talvez não fosse má ideia levar um baixista mais jeitoso, pelo menos com mais jeito para espanholar...

25.3.06

E Eu Aqui À Janela

Ora, ou como dizem no Porto, Orabem, aqui venho bostar uma crónica que não sendo de bom malandro mau também não será concerteza ( sendo esta última palavra assim escrita só para chatear o Oliveira ) sobre o Bairro Alto que já não é dos meus tempos, e parece-me franchement não ser agora de tempo nenhum, embora algumas coisas tenham recuperado o seu glamour.
No mítico Alfaia comiam-se uns rojões do mar que eram uma das maravilhas do mundo, sempre servidos por uma daquelas moças desempoeiradas que também estavam sempre muito bem, e a gente sentia-se lá como em casa, boa comida, boas vistas, simpatia, dolorosa em conta, amanhã estamos cá outra vez.
Ora eu que não gosto de ver miudos e miudas de 15 anos a deambolarem na noite Lisboeta de cerveja na mão e ar de noctívagos do basfond saidos de um filme do Manuel de Oliveira, que saudades tenho do nosso Bairro Alto em que aquelas moças de profissão duvidosa ofereciam os seus serviços de massagistas, sempre preocupadas com a saúde dos passantes, e a garotada dos 15 anos ficava-se pelas matineés do S. Jorge.
No entanto, viva novamente o Alfaia, onde estive a jantar com os meus amigos Miguel Salema e Marco Abbondanza, e onde houve simpatia, muitíssimo boa comida, e dolorosa também em conta. Desta vez calhou ao Marco o acerto de máquina registadora, no ano passado calhou-me a mim na Cocheira Alentejana, e no final do próximo mês de Outubro calha ao Salema, desta vez com mais alguns comensais, na Feira Internacional da música tradicional em Sevilha, o Barata já está com pena que o Miguel não tenha o Laguna. O cometa preparava-se para atacar de novo...

23.3.06

Imagens da memória futura 15



Matosinhos, 17 de Março de 2006

Já agora, mais uma para o portofólio da memória. Xutos e Pit' ó pé.

Imagens da memória futura 14



Matosinhos, 17 de Março de 2006


Também nós não queremos que te sintas só companheiro. Mesmo que tudo pareça vazio em teu redor, lembra-te que estamos sempre de olho em ti.

António Prata e a Federação Portuguesa de Futebol

Ontem vi o jogo de bola Porto - Sporting. Faz anos que defendo que quando uma equipa está a perder, devia poder colocar outro jogador. E quando empatasse, o outro lá colocava mais um, e por aí fora. Ora ontem assistiu-se ao nascer do interesse pela minha teoria, pois que como se viu quando o Sporting marcou um golo logo o árbito expulsou um dos sportinguistas que desatou à estalada, e depois quando o Porto empatou, logo o árbito expulsou também um portista.
Isto mais não é que a minha teoria desportiva, se bem que de um modo descendente, fora com eles em vez de entrarem mais, mas é um sinal claro de entendimento entre aqui as teorias do rapaz e a Federação Portuguesa de Futebol. Oxalá. Uma vez mais solidário com os meus colegas de Alhos Vedros, Oeiras ( mais fino portanto ) e Outeiro Polima.

Oliveira Barata vs Barata na Oliveira

Ora venho aqui prestar o meu contributo que mais não é que um tributo aos meus amigos Barata e Oliveira, por serem os mais animados animadores deste espaço que é cada vez mais público, que bem sei que anónimos admiradores ( e alguns depreciadores também ) nos honram com a sua visita.
Ora às vezes acontece que bostamos aqui discurso ( para os outsiders da Ronda explico que bostar é a tradução livre do termo inglês " Post " , e o resto a imaginação de cada um que explique o sentido de " bostar " ) e ninguém nos liga nenhuma. Vem de lá frustação e solidão, então o que se passa ? então isto não é uma ameaça ? e uma vez até o João - que é quem administra a dor ( uma vez mais para os outsiders " administra a dor vem de administrador ") ameaçou encerrar este pasquim cibernauta de crescentes leitores.
Orabem ( expressão que escrevendo-se separada, no Porto a dizem toda junta, por nada e tudo significar ) ora bem, dizia eu, não nos devemos emerdar ( do francium emmerdé ) quando não nos comentam, pois que vários e diversos podem ser os motivos da nossa ausência.
Ele há menino que tem de mudar as fraldas à prole, ele há menino que tem de apanhar erva para os coelhos, ( ele há menino que tem de tratar da erva para si próprio ), ele há menino que passa horas no messenger a falar de Alfa Romeus com as namoradas dos colegas, ele há menino que trabalha em casa de pijama em frente ao monitor, e mesmo assim não bosta nada ( piada privada para o oitavo elemento da Ronda de quem a gente gosta muito, e ainda gostava mais se não andasse sempre tão fugido ) , etc. e tal.
Fica aqui portanto o elogio ( que não é fúnebre ) ao Barata e ao João, para que continuem com o seu exemplo a bostar faladura, que a gente gosta de ler, que este vosso amigo que é um tosco e um bronco nestas modernices vai continuar atento e empenhado em contribuir para que esta graça não fique desgraçada por falta de comparências, e continuo a desafiar os nossos ilustres companheiros a mostrarem aqui de que fibra verbal são feitos ). Também os amigos outsiders que nos visitam estão convidados a dar a sua opinião.

The Rutles



No outro dia teve o João Oliveira a feliz ideia de me oferecer um DVD cujo nome é "The Rutles - All you need is cash", imaginado por um dos Monty Python - Eric Idle- e que é a história de um grupo imaginário cuja inexistência segue paralelamente a existência dos verdadeiros Beatles.
O resultado é fabuloso. Habituado que estou a reconhecer a vastissima iconografia beatleana fico abismado com a quantidade de coisas que identifico e o humor com que tudo é explorado. Quase perfeito.
O que é mesmo perfeito é a parte musical. A arte do plágio é levada até às últimas consequências. Reconheço todas as músicas porque, sendo por vezes razoavelmente diferentes, estão lá os sons, as harmonias semelhantes ou postas em ordem diferente, os tiques de composição, o sotaque dos cantores,etc. Genial!
É, no entanto, um filme só recomendável para iniciados em Beatles. O filme vive "só" pelas referências que lhes faz.
Altamente recomendável.
PS: Caro Vasco Azevedo: isto também é para ti.

22.3.06

Dia Mundial da Água

Por encargo do Departamento de Celebrações da Ronda, Sub-Departamento de Dias Mundiais , Secção de Fífias (DCRSDDMSF), venho a este local homenagear todos aqueles que meteram água durante as nossas apresentações públicas. Realço aqui a minha habilidade para me lembrar da letra das músicas ou a capacidade de os meus dedos irem para sítios ao lado de onde deviam durante algumas performances. Lembro também os ocasionais pregos e desafinações que por vezes visitam as nossas interpretações (rimou...). Eles são parte da coisa e apenas melhorariam definitivamente se passassemos a tocar em playback. Meter água humano é. Salvé aguadeiros.
Com o balanço do dia da poesia, vai mais um poemelho a despropósito:
-
Quis fazer um triste fado
P´ra contar a minha mágoa
Não fui capaz porque a dor
Pôs-me os olhos rasos de água
Eu só te quero a ti
Quando quiser outra pago-a
Quero ver a tua imagem
Mas se me atraiçoares, sujo-a.

21.3.06

Dia Mundial da Poesia

Como sabem festeja-se hoje o Dia Mundial da Poesia. O Departamento de Actividades Literárias da Ronda, Sub-departamento de Produtos Líricos -DALRSDPL- (ai o que havia para falar da lírica!) celebra este dia dando ao espaço cyberal um dos mais novos objectos poéticos da sua criação. O DALRSDPL saúda deste modo todos aqueles para quem a vida não é somente aquilo que se vê mas, também, o que nela podemos encontrar de belo, cruel, sentido, amável, estético, descritível, doce, fugaz, exequível, assaz, mordaz, assaz mordaz, fugaz (já disse!), a miúda do gás, etc.

Soñeto (Sonãste-mo)

Apareço às três e tal
Vamos passear ao jardim
Já sabemos ao que vamos
Que um dia ideal é assim

De caminho um cachorro
E bebemos dois seven-up
Eu ofereço-te mostarda
Mas tu só queres ketchup

Lá mais para o fim da tarde
Vamos apagar a chama
Que nos consome enquanto arde

E como acontece a quem ama
Acabamos naufragados
Em qualquer canto da cama

Bela crónica

Pois é, temos amigos verdadeiramente polivalentes. Depois de nos termos regalado com os dotes de baterista do Armando Carvalheda, proponho agora que nos admiremos com o talento literário do nosso amigo José Barros. http://www.folkmagazine.info/cronica.htm

Aproveito também para divulgar um site que me parece interessante, que é este folk magazine.

Realmente o saber não deve ocupar muito espaço...( Isto poderia ser um comentário do António, mas eu antecipei-me, hehe!)

20.3.06

Esclarecimento à Navegação

0ra às vezes dá-me para estas rebuscações, e depois tenho de vir a terreiro esclarecer que o Sharik ainda está inteiro, e também:
Presumo que a dúvida do primeiro parágrafo se prenda apenas com o facto de " Augusto para alguém que com o Sharik tem afinidades ". Pois se nos lembrarmos que quem Carlos Augusto chama ao Carlos Barata assina Caninas, rápido se percebe a afinidade com o bicho da nossa estimação...
Certo é que isto de manhã não funciona na perfeição, pelo que tenho de me evitar de blogar antes do almoço...

19.3.06

Festas nos Anos

Ora venho aqui dar boas novas da mui alegre e simpática festa de aniversário do nosso Carlos Barata, que para quem com o nosso Sharik partilha afinidades é Augusto, ( e que muito bem esteve em com a compota das tias barrar o bolo que de queijo era ), para que esta vereda que auto-estrada é leve até aos mais recônditos cantos do mundo o momento tão agradável que em Isaltinas terras ontem se viveu.
Reforço que Isaltinas terras são, e não Baratas, porquanto veja-se que um pastel de nata por aqueles lados custa 90 cêntimos e mais, e na pastelaria ao lado do senhor Presidente da República fica-se pelos 85 cêntimos, concordaremos todos que mais em conta.
O moi, que aos vinte anos outros tantos já acrescentou, e mais o Iva, embora ilegal porque a 10 %, dormiu que nem um Franciscano, supondo-se dormirem bem os Franciscanos porque para com o Senhor estarem em paz e em ordem, o que não sendo o caso deste escriba melhor será dizer que dormiu que nem um porco, não porque água e sabão faltem cá em casa mas porque a roncadela continua com a mesma pujança sinfónica, o moi, dizia eu, em língua que não sendo nossa todos no entanto compreendem, porque fina e erudita, dada às letras e às divagações sobre os iluminismos da humanidade, que somos todos nós embora muitos não pareçam, o moi, repito, vem aqui dar uma vez mais que muitas nunca demais serão ( não confundamos a forma verbal com o momento que à noite se viveu ) os mais sinceros parabéns ao nosso Barata, e manifestar o seu muito gosto em participar em todas as festas nos anos do Barata, e que muitas sejam, porque ele é um companheiro que gosta muito de festas, especialmente nos anos, tanto assim que as organiza com imaculada regularidade.
Pois que conte muitos e bons e que connosco vá contando sempre também.

17.3.06

Carlos Barata Vintage

De que serve oferecer palavras a um poeta?
Melhor um pedaço de memória da viagem,
dos disparates, dos afectos de que é profeta,
das mil coisas que talvez se contem numa imagem.



Carlos Barata. 18 de Março de 1952.

14.3.06

De Montemor para o mundo

Quinta-feira à noite, a Ronda - que por estes dias se recusa a sair dos vossos televisores - é convidada do programa DiverCidades, realizado por Paco Bandeira para a RTP Internacional. É gravado em Montemor-o-Novo e tem transmissão assegurada nas sete partidas do mundo.
De acordo com o site da RTP, este é um "programa essencialmente musical com apontamentos de reportagens, versando temas da actualidade urbana e rural, do trabalho e do lazer, da cultura e do desporto, da gastronomia e do artesanato. Em cada programa são convidadas várias personalidades que, em cada momento, se destacam na vida das cidades, das vilas e das aldeias." Suponho que seja o nosso caso.

Febre de Sábado numa noite de sexta-feira

A Ronda é convidada de mais um espectáculo Febre de Sábado, uma gloriosa noite de nostalgia que Julio Isidro promove esta sexta feira no Centro de Congresso de Matosinhos (Exponor). O que significa - para quem ainda não perecebeu - que este grupo já é peça de museu.
O espectácuco tem transmissão directa na RTP 1 e do cartaz constam também Xutos e Pontapés, GNR, as Doce, José Cid, Luís Represas, Trabalhadores do Comércio, Albatroz, Dina, Carlos Guilherme, Jarojoupe e Limahl, vocalista dos Kajagoogoo. Cada bilhete custa cinco euros e a receita obtida será dividida entre a Casa do Caminho e a Associação Portuguesa de Paramiloidose (doença dos pezinhos).

11.3.06

A Bola Não É Redonda

Ora está este vosso amigo de regresso a esta página para falar de futebol, matéria que como é do conhecimento geral não é das minhas favoritas, e que se resume ao conhecimento da história recente que o Chalana era um grande jogador, e que agora já não joga mas ajuda o treinador do Benfica.
Posto isto, e depois de reivindicar para mim o anonimato de dizer que o emblema do Benfica parece uma roda de bicicleta com uma galinha em cima ( piada aliás do inimitável e incorrigível Joaquim Caixeiro ), venho erguer argumentos e protestos contra o facto de o Bost com mais comentários de sempre deste lugar que de culto começa a ser, ser o Bost da roda do velocípede, com seis ou sete vezes mais intervenções que textos que à informação, mordacidade, humor e outras pretensões intervencionistas pretenderam dar o seu melhor contributo.
Acresce que o nosso estimado Miguel nem se deu ao trabalho de bostar grande faladura, bastou o desenho da galinha engripada e uma frase, e aqui d' el-rei, que o povo começa a bostar.
Atempadamente transcreverei aqui um texto de Paul Sartre, esperando comentários sobre os mistérios da vida, e sobre o facto iniludível de que o sol quando nasce não é para todos igualmente, porque como se viu a luz do estádio ilumina almas de um modo diferente da luz do astro. Resta acrescentar que a bola, se fosse redonda, ficar-se-ía pelos chutos no estádio, e dez minutos de comentários para insultar o árbito, o guarda redes que meteu um frango, e o sacana do avançado que falhou a penaltye. Mas não, a bola é tortuosa, escapa-se aos pontapés no estádio, invade-nos a casa durante uma semana, e agora até arranjou maneira de entrar no meu computador. Puta de sorte.

10.3.06

Repetição

No meio de Outubro escrevia eu aqui neste local:
"Este fim de semana, se tudo correr de acordo com o desejado, vou a este último (almoço dos amigos de Tomar). Como há feira, depois de provar a água-pé vou comprar passas diversas e a bom preço. Domingo temos ensaio às 15 horas. Adivinha-se um belo fim de semana."
À parte não haver a "feira das passas" de Outubro tudo poderá ser muito semelhante. Lá irei à Lúria comer previsível e longamente bem e no Domingo, no Barreiro, preparação de mais uma intervenção Rôndaca a acontecer no Porto no dia 17.
-
Em conversa com o João propus-lhe apagarmos as futuras intervenções "anonymous". É má educação não dar um nome à pessoa que escreve e, por aqui, somos todos terrivelmente bem formados. Nada disto é muito rigoroso pois existe sempre a possibilidade de escrever com um nome qualquer. Tem muito mais a ver com a falta de estética que enforma a própria palavra "anonymous" e as situações a si atinentes.

E agora, algo completamente diferente


foto: DN-Diana Quintela

Fosse medir as recompensas do trabalho que me ocupa a melhor parte dos dias pela folha dos meus rendimentos, e chegaria rapidamente à conclusão - matematicamente rigorosa - de que o meu esforço seria melhor empregue a fazer as vezes da senhora que trabalha a dias na casa dos meu vizinhos. Uma bata, alguma dedicação para aprender a lavar vidros e passar a ferro e pronto. Resta-me por isso a lucidez de pensar que nem todo o retorno do meu trabalho se traduz em euros. E é seguindo esta lógica que vos explico que o dia que agora termina foi para mim um dos mais bem pagos de sempre.

Porque foi o dia em que tive oportunidade de falar, téte-a-téte e ao longo de quase uma hora, com um dos grandes heróis da minha juventude. Terry Jones, lendário (para mim, claro está) realizador, argumentista e performer dos Monty Python. O mínimo que poderei dizer é que não defraudei um centímetro quadrado que fosse das minhas amplas expectativas. Mr Terry Jones é um desses espécimes que o Criador autoriza para que os restantes mortais nunca se esqueçam que o humor é um dos sinais supremos da inteligência humana. Que o humor é, afinal, a única resposta possível perante o absurdo, que é umas das traves-mestras de toda a existência.

O pretextoi foi uma peça para crianças que a partir de amanhã estará em cena no Teatro São Luiz em Lisboa. Textos de Terry Jones (três Contos Fantásticos) musicados por Luís Tinoco e executados em palco pela Orquestra Metropolitano de Lisboa. A locução fica a cargo do actor João Reis. Entretenimento da mais fina inteligência para crianças. E não só. Recomendo vivamente.

Foi este o acontecimento que motivou a vinda do senhor Jones a Lisboa e serviu de pretexto para o meu pedido de entrevista. Mas apenas de prestexto. O resultado profissional desta conversa poderá ser aferido na secção de Artes do DN, edição da próxima segunda-feira -passo modestamente a publicidade. Mas o verdadeiro ganho do dia, o da experiência de contactar com uma mente brilhante que se expressa pela linguagem universal do humor - esse, temo bem, dificilmente conseguirei partilhar por inteiro.

8.3.06

Não consegui resistir

7.3.06

A sério!

Acho que por vezes se escrevem comments que deviam ser posts e viceversa. Por outro lado, de vez em quando, acho que é bom que alguém recoloque as coisas com seriedade e no seu lugar o que, carregado de pretensões, me proponho fazer.
O Miguel Salema terá os seus defeitos e as suas qualidades mas é, de certeza,um amigão quando se trata de se tornar disponível para as nossas necessidades. Pode chegar tarde mas nunca deixa de honrar os seus compromissos, os pequenos ou grandes favores que a malta lhe vai cravando.
Vem isto a propósito do arranjo do meu instrumento de fole que ele acaba de fazer e que passa a ser mais um cabo na rede de favores que suporta a nossa amizade. Estou à vontade para lhe pedir favores porque ele conhece a reciprocidade que pode esperar de mim. Abençoado Miguel Salema.
Amanhã é o último dia de Presidente do Jorge Sampaio. É um ser humano de primeira categoria e vou ter saudades de o ter como Presidente. Além disso, quando é que eu volto a ter um Presidente que me cumprimenta cada vez que me vê. Sr Presidente Sampaio: Muita sorte e olhe que aquela do bolo supostamente roubado aquando da inauguração do Hotel Forte S. Francisco em Chaves, não é verdade.
Amanhã é o Dia Internacional da Mulher. Que seja...
No Natal posso dizer que gosto do Natal
No Dia da Mãe posso dizer que gosto da mãe
No Dia do animal posso dizer que gosto de animais
Etc., etc.
No Dia Internacional da Mulher não posso dizer que gosto de mulheres, mesmo internacionais. Parece que, dito assim, é suinamente chauvinista.

Tou tão contente...

Ficou lindo!!!!
Tou muto muto contente!!!!

Quem é afinal o "Rei Ressonanço"?

Há algum tempo, um companheiro que tenho em muito boa estima, abriu as hostilidades. "Rei Ressonanço" assim sem mais nem menos, fui apelidado.
Hoje, entendendo ser importante retribuir as amabilidades que nos são endereçadas, começo uma publicação de uns videos muito engraçados.
O primeiro video que vão ter oportunidade de visionar, foi obtido em Paris.
Neste em particular, rogo a vossa cuidada atenção e volume bem alto, entre os segundos 55 e os 60.

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A caminho da Tóbis

A Ronda passa esta tarde em vossas casas para uma breve visita. Basta ligar o televisor, sintonizar o canal da RTP e assistir ao programa A Caminhos dos 50, uma celebração do 49.º aniversário da televisão pública portuguesa em que teremos o prazer de participar. No ar às 15.00. Mais informações aqui.

Entretanto e a propósito, aqui deixo o testemunho da minha humilde e esquecida contribuição para essa nobre história de meio século. Sigam este link e investiguem.

6.3.06

Toquei no dragão e queimei-me



No Domingo fui tocar com o Trio los Quatro no estádio do dragão. Do palco usufruíamos de uma magnífica vista sobre o mercado abastecedor. O público constituído apenas por médicos, para ali atirados por uma qualquer farmacéutica, divertiu-se durante mais de uma hora com a actuação das nossas silhuetas recortadas no magnífico contra luz que podem observar na primeira fotografia. Logo antes da actuação ouvi da parte de um dos animandos esta frase fantástica acerca de uma romaria à casa de banho - " foram quase todos sem excepção". Após o espectáculo fomos todos, nós e os médicos, assistir ao encontro entre o Futebol Clube do Porto e o Nacional da Madeira. Estivemos quase todos sem excepção a torcer em silêncio pelo Nacional. Correu mal. E perdi os óculos.

3.3.06

Resposta a ?

na feches pá! Comecei por escrever este texto como comentário ao Bost The End(?). Não é a primeira vez que bosto a protestar contra os protestos. No entanto fico satisfeito por ver que a ferroada deu comichão. Confesso que me senti inquieto pelo silêncio. Porque, apesar de bostar pouco, nunca deixo de ler e frequentemente de comentar. Muitas vezes falo por falar mas raramente escrevo por escrever. Escrever é um direito. Não escrever também.

Renaults Finos e Menos Finos

Ora para contribuir para a história deste agrupamento, e na sequência do texto anterior do Barata, vou falar de carros, o que não parecendo apropriado o é. Assim, permito-me traçar a história recente de um amigo que conduzia um renault cinco branco, a dar para o mal estimado, com poiso certo nas redondezas do cais do sodré. Ora esse parceiro também tinha um renault nove vermelho, esse bem estimado, utilizado para destinos mais longos.
Quando gravavamos o Terra de Abrigo, eis que a pandilha, neste caso reduzida ( aqui o próprio, o Barata, o João e o Miguel ) se deslocam a Sevilha para gravar a Esperanza Fernandez e o José António Rodriguez. Vasilha de transporte o excelente renault laguna do Miguel. No regresso, todos a dormir, auto-estrada nova, o Barata ao volante, contam as más linguas que um cometa passou entre Almodôvar e Setúbal...
No regresso de Marselha, brilhantemente descrito pelo Barata no Bost anterior, a mesma vasilha transportante, o laguna do Miguel cujo conta-kilómetros se orgulhava de apresentar uns simpáticos 250 kms/hora. Os roncantes a dormir e deu nas notícias que o tal cometa desda vez apareceu entre Madrid e Badajós...
A paixão do Barata pelos renaults é portanto o que se vê, e eis que o dito cujo, naturalmente, comprou um verdinho renault laguna. Falta o óbvio, move-se a gás...

2.3.06

Mais uma para a narrativa desta treta toda.

Às vezes, quando falta o assunto, acabo por me lembrar de coisas que enformam a história da minha ligação a esta coisa musical que dá pelo nome de Ronda. Esta coisa musical -que também o é- não o é só. (apreciem o som de "ém o é ma' não é só"). Tem à volta o o gosto do que se come, o aroma do que se bebe, o som das gargalhadas, a cor das paisagens, a alegria do disparate, o prazer da amizade, o medo de falhar, a glória de acertar e muitas outras coisas que fazem deste caminho uma aventura, até agora, feliz.
Justificadas algumas inserções memoriais que não sei bem o que valem para quem não as viveu deixem-me recordar uma ida a Marselha.
Meliantes viageiros eram três: O Miguel, o António e o que se assinará no final desta prosa e que dá pelo nome de Carlos Barata. Objectivo: Ir à Feira de Música "Strictly Mundial" dar a cheirar o "Terra de Abrigo" no stand da Ocarina. Ida a 27 de Fevereiro de 2003 e regresso a 2 de Março, faz hoje três anos.
Ir no Laguna do Miguel fazer estes 3500 Km em tão curto espaço de tempo pode parecer uma loucura. E é!! Mas só tenho boas recordações. Dois excelentes espectáculos no palco da feira com um grupo da Colômbia e outro da Índia, uma bouillabaise (caldeirada franciú) num restaurante do Porto Velho de Marselha, um genuíno Cous-cous num restaurante Árabe, a Kátia Guerreiro na FNAC, muita conversa com muitas e desvairadas gentes, etc.
Como é a efeméride de hoje deixem-me contar a viagem de regresso, feita de uma vezada, em que fizemos mais de 1700 km em pouco mais de 17 horas com duas refeições à séria, a última das quais no Café Alentejano (?) em Estremoz. Guiei muito enquanto os dois roncantes passavam pelas brasas todas até ao borralho. Como é possível ter saudades daquela canseira? Ia já hoje outra vez! O que me custou mesmo foi vir sozinho de casa do António até Carcavelos. 55 Km. de janela aberta a cantar a Marselhesa para não cair do volante abaixo.

O Zé Barros É Um Resistente Mas Foi Ao Tapete

O nosso amigo José Barros tem um disco novo, e isso é motivo mais que suficiente para lhe dar-mos os parabéns. O Zé, como todos nós nesta área, é um resistente. Neste trabalho, do qual apenas ainda ouvi pequenos apontamentos, aventurou-se por outras sonoridades. É preciso coragem e determinação, e aqui ficam os votos de grande sucesso.
No entanto, e em abono da verdade histórica, aqui fica um apontamento da única vez que vi o Zé ir tapete, num monumental golpe do nosso estimado Carlos Barata.
Corriam os dias de uma memorável digressão na Holanda em que estavamos todos juntos, faz quatro ou cinco anos, quando num concerto em que era evidente que na plateia ninguém falava português, o Barata, como todos recordamos, resolve mudar a letra de um fadinho.
A poética era de tal modo bonita e sugestiva, que o Zé, que estava a tocar braguesa sentado num banco alto, vem por aí abaixo, ele mais o banco e a braguesa e o microfone e o que mais houvesse para cair.
A risota era de impossível contenção e levou sem apelo nem agravo à interrupção do concerto, com o Zé em dificuldades para se levantar, e o bom do João a inglesar que isto e que aquilo...
Bons tempos de boa memória todos juntos. Hoje deu-me para estas lembranças. O Brasil também não esteve mal, e Cabo Verde também deixa saudades, excepto para os que sofrem de erisipela, comodiaboéqueseescreveisto ?

Mar Eterno

Como me serviu a carapuça, venho por este meio, quebrar o meu silêncio com a apresentação do novo disco do nosso amigo José Barros.

É claro que "alguém" vai fazer notar as dimensões reduzidas da fotografia, mas foram as possíveis.
E assim sendo aqui vai um "copy - paste" da noticia, publicada no site da Artistas & Espectáculos.



José Barros com novo disco em Março, selo Ocarina. Mar Eterno, é um disco a solo,de influências e afluências da música caboverdeana,moçambicana etc...

Responsável pelo grupo de música popular e tradicional portuguesa Navegante, José Barros lança, no final deste mês de Fevereiro, um novo disco, desta vez em nome próprio.

Mar Eterno, o novo registo, é o primeiro disco a solo de José Barros e, também pela primeira vez, não dedicado exclusivamente à música tradicional portuguesa.

É um disco de influências e afluências várias, que vão desde a música de Cabo Verde até Moçambique e outras inspirações não-africanas.

Além dos temas musicais de José Barros, este registo conta também com um original de Vaiss (“Frutos Tropicais”), que foi igualmente o produtor e orquestrador de todos os temas, e ainda um tema de Eugénio Tavares (um dos maiores compositores, conjuntamente com B’Leza, de mornas de Cabo Verde), intitulado “Mar Eterno”.

A autoria das letras reparte-se entre as do próprio José Barros, Amílcar Cabral (“Regresso”), Fernando Pessoa (“Mar Português”), Natália Correia (“Cantiga D’Amigo”) ou ainda um poema dedicado a Rosalia de Castro (“Galiza”), por Celso Emilio Ferreiro, poeta galego, e que José Barros musicou e dedicou a Uxia, cantora galega.

A sonoridade dos temas assenta essencialmente em instrumentos de corda, como as guitarras com cordas de nylon, aço e doze cordas, mas também as braguesas, a guitarra portuguesa, os cavaquinhos português e cabo-verdeano, as percussões portuguesas e africanas.

Toda a instrumentação deste registo reparte-se entre Osvaldo Dias (Vaiss) no baixo eléctrico, guitarras e cavaquinho cabo-verdeano, José Barros (braguesas e cavaquinho português), Rui Júnior (percussões), José Manuel Neto (guitarra portuguesa), Paulo Gaspar (clarinete baixo), Vasco Sousa (baixo), João Ramos (violino), Cao Paris (bateria), e David Zaccaria (violoncelo).
Nas vozes, e para além de José Barros, como solista, há que contar ainda com a participação de Nancy Vieira ( “Regresso”), Mafalda Arnauth (“Mar Português”) e de José Manuel David e Rui Vaz (dos “Gaiteiros de Lisboa”), Joaquim Caixeiro e Vaiss, nos coros.

fonte: José Barros/Ocarina

1.3.06

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ele começou a acreditar que era o único sobrevivente.
Que estava só e talvez fosse melhor fechar a porta.