E Eu Aqui À Janela
Ora, ou como dizem no Porto, Orabem, aqui venho bostar uma crónica que não sendo de bom malandro mau também não será concerteza ( sendo esta última palavra assim escrita só para chatear o Oliveira ) sobre o Bairro Alto que já não é dos meus tempos, e parece-me franchement não ser agora de tempo nenhum, embora algumas coisas tenham recuperado o seu glamour.
No mítico Alfaia comiam-se uns rojões do mar que eram uma das maravilhas do mundo, sempre servidos por uma daquelas moças desempoeiradas que também estavam sempre muito bem, e a gente sentia-se lá como em casa, boa comida, boas vistas, simpatia, dolorosa em conta, amanhã estamos cá outra vez.
Ora eu que não gosto de ver miudos e miudas de 15 anos a deambolarem na noite Lisboeta de cerveja na mão e ar de noctívagos do basfond saidos de um filme do Manuel de Oliveira, que saudades tenho do nosso Bairro Alto em que aquelas moças de profissão duvidosa ofereciam os seus serviços de massagistas, sempre preocupadas com a saúde dos passantes, e a garotada dos 15 anos ficava-se pelas matineés do S. Jorge.
No entanto, viva novamente o Alfaia, onde estive a jantar com os meus amigos Miguel Salema e Marco Abbondanza, e onde houve simpatia, muitíssimo boa comida, e dolorosa também em conta. Desta vez calhou ao Marco o acerto de máquina registadora, no ano passado calhou-me a mim na Cocheira Alentejana, e no final do próximo mês de Outubro calha ao Salema, desta vez com mais alguns comensais, na Feira Internacional da música tradicional em Sevilha, o Barata já está com pena que o Miguel não tenha o Laguna. O cometa preparava-se para atacar de novo...
No mítico Alfaia comiam-se uns rojões do mar que eram uma das maravilhas do mundo, sempre servidos por uma daquelas moças desempoeiradas que também estavam sempre muito bem, e a gente sentia-se lá como em casa, boa comida, boas vistas, simpatia, dolorosa em conta, amanhã estamos cá outra vez.
Ora eu que não gosto de ver miudos e miudas de 15 anos a deambolarem na noite Lisboeta de cerveja na mão e ar de noctívagos do basfond saidos de um filme do Manuel de Oliveira, que saudades tenho do nosso Bairro Alto em que aquelas moças de profissão duvidosa ofereciam os seus serviços de massagistas, sempre preocupadas com a saúde dos passantes, e a garotada dos 15 anos ficava-se pelas matineés do S. Jorge.
No entanto, viva novamente o Alfaia, onde estive a jantar com os meus amigos Miguel Salema e Marco Abbondanza, e onde houve simpatia, muitíssimo boa comida, e dolorosa também em conta. Desta vez calhou ao Marco o acerto de máquina registadora, no ano passado calhou-me a mim na Cocheira Alentejana, e no final do próximo mês de Outubro calha ao Salema, desta vez com mais alguns comensais, na Feira Internacional da música tradicional em Sevilha, o Barata já está com pena que o Miguel não tenha o Laguna. O cometa preparava-se para atacar de novo...
bosted by Antonio Prata at 19:13
4 Comments:
Esqueci-me de dizer que as vistas é que estavam turvadas, em vez de moças despoeiradas, calhou-nos na mesa ao lado quatro alemoas com 140 anos cada uma que não se calaram a noita toda. É preciso azar!
O Alfaia era um sítio onde eu ia muito de vez em quando pois que este vosso amigo não tinha dinheiro para mais. Estive aqui a ver se me lembrava do nome das miúdas que por lá serviam à mesa mas ... Um dia vi lá um gajo sozinho numa mesa que deu um espectáculo a comer: Frango, bifes, açorda e mais não sei quê e quando viu que estava tudo a rir ainda pediu uma sopinha antes da sobremesa.
Meu caro Barata, espero que tenhas percebido o convite implicito para jantarmos em Sevilha no final de Outubro. Tu, mestre nas artes do google earth, é favor procurar wc's públicos em Sevilha, rotundas e jardins público não são opção...
Também vi lá esse gajo a comer uma vez, parece que morava em Almada e tinha um renault cinco branco sujo...
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