2.3.06

O Zé Barros É Um Resistente Mas Foi Ao Tapete

O nosso amigo José Barros tem um disco novo, e isso é motivo mais que suficiente para lhe dar-mos os parabéns. O Zé, como todos nós nesta área, é um resistente. Neste trabalho, do qual apenas ainda ouvi pequenos apontamentos, aventurou-se por outras sonoridades. É preciso coragem e determinação, e aqui ficam os votos de grande sucesso.
No entanto, e em abono da verdade histórica, aqui fica um apontamento da única vez que vi o Zé ir tapete, num monumental golpe do nosso estimado Carlos Barata.
Corriam os dias de uma memorável digressão na Holanda em que estavamos todos juntos, faz quatro ou cinco anos, quando num concerto em que era evidente que na plateia ninguém falava português, o Barata, como todos recordamos, resolve mudar a letra de um fadinho.
A poética era de tal modo bonita e sugestiva, que o Zé, que estava a tocar braguesa sentado num banco alto, vem por aí abaixo, ele mais o banco e a braguesa e o microfone e o que mais houvesse para cair.
A risota era de impossível contenção e levou sem apelo nem agravo à interrupção do concerto, com o Zé em dificuldades para se levantar, e o bom do João a inglesar que isto e que aquilo...
Bons tempos de boa memória todos juntos. Hoje deu-me para estas lembranças. O Brasil também não esteve mal, e Cabo Verde também deixa saudades, excepto para os que sofrem de erisipela, comodiaboéqueseescreveisto ?

1 Comments:

Blogger cbarata said...

Reparo que estivemos, eu e o António, a escrever em simultâneo. Este Blog está a sofrer de um ataque de vitalidade que lhe confere o tal toque bipolar já um dia referido pelo João Oliveira. Quanto a essa história da Holanda, eu nego e negarei!!

sexta-feira, março 03, 2006 12:49:00 da manhã  

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