31.8.06

Depois de Gabriel

Enfim de volta, descubro a casa vazia. Uma desolação. Pergunto pelas razões deste silêncio. Sei da razão que mantém calado o militante Carlos Barata, já cansado do solilóquio. Sei também da minha, há tanto tempo sem tempo nem tino para retomar a vida que nunca há-de ser a mesma depois de Gabriel. Já me haviam prevenido que a vida se complica quando nos nasce um Gabriel. Uma e outra vez me preveniram, insistentemente, até me converterem num temente. Agora que vi a luz, compreendo o erro desse alerta. Na verdade, a vida fica mais simples. Depois de Gabriel, tudo se reduz a questões essenciais, dúvidas simples e alegrias modestas: benza-o Deus, que o menino arrotou; bendita sorte, que o menino adormeceu; alvísseras, que o menino cagou. É comovente a paz que se descobre num gás, a benção de uma hora de silêncio, a felicidade em cinquenta gramas de merda.

14.8.06

Gabriel


É a alegria do momento. O Oliveirinha mais novo já demonstra a felicidade de andar por aí. Come, dorme e explica-se mal.
Viva o Gabriel, a Teresa, o João e mais os dois pares de avós que por lá vi todos contentes.

11.8.06

Alô, experiência

Serve a presente para vos comunicar como me sinto moderno. Estou postando através da rede wi-fi, escrevendo no portátil, sentado no carro em plena Quinta do Conde. Funcionou tudo à primeira mesmo sem eu saber o que estava a fazer ao certo. Admirável mundo novo.

7.8.06

Barcelona

E incrivel mas e verdade. Mesmo sem acentos estou a postar de Barcelona e reparo que sou o inaugurante do A gosto. Entao ninguem se atreve a descrever a ida a grande Granada? Amanha nos veremos em caminha. Estou num netcafe em Barcelona e gastei um euro e nao tenho noticias vossas. Ate amanha.