Quando a Esmola é Grande o Pobre Tem de Ter Fé

Ora para contrariar o ditado popular, aí está a política e os simpatiquíssimos e eficientes funcionários da mais moderna ineficiência do burgo que dá pelo nome estrangeiro de call center, em português centro de tinta branca barata para caiar os muros.

Aqui o bom do moço, soube que estavam a dar 1641 euritos de subsidio a fundo perdido para a instalação de paineis solares para aquecer o banhito, e toca de telefonar, como é que é isso, será desta que vou conseguir um subsidio, aleluia, louvado seja o senhor.

Ainda não encomendei o sistema, por razões várias. Mas não é que parece que é mesmo assim, 1641 euritos, toma lá para ajudar a comprar os painéis... E como sempre, no final vem a melhor notícia, que partilho com os meus companheiros, vamos todos comprar. É que há dois sistemas de painéis, o de circulação forçada de água, que não interessa a ninguém, e o fabuloso sistema de TERMOCIFRÃO, que além de nos aquecer a águita, a fazer fé no nome insistentemente repetido pelo simpático moço do call center, também despeja uns euritos em cima da rapaziada...

A Ronda na Polónia

Para quem não acredite que a Ronda vai passar na cidade de Poznan, Al. Niepodleglosci 4, Collegium Novum, sala C2 , faça favor de confirmar. Sim, já sei que é em DVD, mas mesmo assim é uma honra.

Dei afta

O título deste post, em latim, significa "ofereci problemas na língua" e era aquilo que as mulheres de Roma respondiam quando lhes perguntavam: O que é que fizeste ontem?. O andar dos tempos, e o facto de estes problemas surgirem apenas no dia seguinte, transformou o dito em algo que se refere ao "dia seguinte". Confusos? Também eu! Mas explicar e escrever isto foi qualquer coisa que se me tornou irresistível. Esta atracção pelo abismo. Pelo vazio. Por saber que o que é necessário explicar se tornou, nos tempos que correm, inexplicável.
O dia de (ante)ontem fica-nos pela alma. A fotografia mostra o palco da Aula Magna com 5 dos elementos da Ronda (desculpa Márinho), a Orquestra Sinfonietta (com dois T e um maestro Vasco Pierce de Azevedo) , alunos da Casa Pia de Lisboa com as gaitas de foles e a percussão (com o Lage e a Tânia) e o Paulo Marinho, que está à frente a tocar ponteira e é também o responsável artístico deste último grupo.
Mas também participaram o Coro Cantapiano, com origem nos antigos alunos, outro Coro mais juvenil com 40 alunos fantásticos, uma boa dúzia de elementos da banda da Casa Pia e até algumas das nossas músicas foram dançadas por alunos e funcionários. Bela festa.
Eu tentei avisar que todos deviam ir.
Parabéns à Associação de Trabalhadores da CPL (ao Zé Luís e ao Marcelino) pela iniciativa e obrigado por se terem lembrado da Ronda.
Quanto a mim, depois de tantos anos a percorrer duas vidas profissionais, na Ronda e na Casa Pia de Lisboa, o desfazer do paralelo foi um susto doce. Já passou! E bem!!

E a 10 de Maio...

No dia 3 de Maio do ano passado, faz amanhã um ano, foi a Ronda apresentar-se à Aula Magna. Levava alguns dos seus parceiros de percurso, entre adufeiras e sinfoniettas, alentejanos e graller català, cumprindo mais uma etapa da história desta aventura que procura colocar nos cumes da arte a tão esquecida música de tradição popular. (ora toma!! até fiquei cansado).
Voltamos ao lugar do crime agora que um ano passou.
10 de Maio, Domingo, com promessa de deitar cedo que no dia seguinte é dia de trabalho.
Juntamente com os grupos da Casa Pia e a Orquestra Sinfonietta vamos fazer uma grande festa. O menu da função vai em azul, no alto deste informativo poste.
O preço é ao sabor da crise. Só têm que ir buscar os convites ao Centro Cultural Casapiano, Rua dos Jerónimos, que alguém lá estará para os oferecer. Ou então peçam-nos à Ronda.