29.3.06
28.3.06
Para o frigorífico da memória
«o valor de uma mulher não se mede pelo seu hímen»
(Marta Crawford, DN, 26/03/2006)
Piu
Ora, significa isto que, certamente por lapso de escrita ou falha de impressão, a sigla surge assim amputada em todas as referências oficiais. É que a soma das iniciais desta douta comissão resulta em CAGA. Expressão que, segundo me explicam, nada terá de acidental: pois é verossímil que a grande ameaça desta influenza galinácea nos chegue de cima, em raides de dejectos (fantástica a sonoridade desta expressão, "raides de dejectos") bombardeados dos céus.
Temem, portanto, os nossos governantes que sucumbamos sob uma saraivada de merda de pombo. Bem hajam pela sua previdência. E bem haja o Criador por não ter dado asas às vacas.
Concerteza
27.3.06
Resposta Estrondosa a " Oliveira Barata vs Barata na Oliveira"
ora bem, em defesa própria aqui fica, em tom de granada (pois ele é estilhaços para todo o lado e para todos os comentários), resposta a todos:
e dita assim:
antonio (em relação ao post): o único para quem não tenho palavras, pois tocou na ferida. (e com os dedos todos :P) realmente é de pijama e em frente ao monitor que escrevo isto, por isso a carapuça encaixa perfeitamente :) as minhas desculpas pela ausência quase regular que, dentro em breve será esquecida - é esperar (mais um pouco) para ver;
oliveira: quanto aos anónimos, quem não tem a dignidade de se fazer mostrar, subscrevendo-se, não tem o direito de ver seus comentários publicados. Quanto ao alien, realmente nunca me tinha lembrado de que o V baixista é o oitavo (não passageiro, porque passageiro - se do machibombo se tratar - sou na realidade o 6º) e assim deixa-nos mais uma dúvida, que é qual dos 3 se enquadra melhor... se o 8º passageiro (grande filme que coincide com o meu ano de nascimento), se o 6º sentido, se o "V" elemento;
antónio é de louvar a defesa de peito cheio do patrãozinho que, salta para a frente de tudo e todos em defesa dos oprimidos. é com grande satisfação que vejo o patrãozinho dar um belo d'um tiro no pé quando, após saltar em defesa dos oprimidos, é o primeiro a apontar o dedo! minha nossa senhora! Quanto ao p'jama, realmente escondo-me, agora no anonimato, nunca!
Quanto às datas, é bom que me tratem bem por mais tempo que o 26 de Abril pois se em duvida estou para o 24 e o 25, não o estou para o 10 que, ou será de Junho ou de Julho. Ah pois é! Por isso, e pela categoria que lhe foi atribuida pela mão esquerda, a duvida, se baixista, reside sim em ser Abrunheira ou Setubal. Obviamente não contemplada, ainda existe a possibilidade de o curto, grosso e anónimo "vai-te lixar" ser de alguém que tenha alguma coisa a ver com erva, coelhos e ele próprio, alguém a quem tenha servido a carapuça, ou melhor dizendo as fraldas ou ainda, alguém que (e a minha aposta cai mais para aqui), lixado com o desenrolar de certos assuntos automobilisticos que já se arrastam à tempo demais, já não possa sequer ouvir falar de Alfas Romeos (e Julietas) e que a palavra em questão seja como que um "trigger" que dispare desgraças pelo anonimato... isto porque quem está chateado nem deve ter cabeça para se lembrar de assinar...
Remato aproveitando a expressão usada e corrigindo-a: Homem que é homem BESUNTA as abelhas com o mel para as comer!
todos (excluindo patrão e incluindo anónimos): ajudem lá o senhor que enche as janelas de comentário com duplicados e que continua a escrever a perguntar como se corrige. por vários motivos: 1º não e´assim que o administra a dor pretende que o blog seja explorado (as duplicações de comentarios não contam para estatistica); 2º a redundância não é a duplicação de comentarios, ok? em vez de dar mais força à ideia, corta o ritmo de comentário; 3º comentarios como "Ó senhor administra a dor, como é que se apaga esta geringonça duplicada ?" ou mesmo "Como diabo é que se corrigem as gralhas nesta geringonça depois de termos publicado o texto ? Acudam-me antes que comece à martelada a esta máquina do mafarrico !" não contam para dados estatísticos. Obrigado de antemão a todos. pela atenção neste assunto.
e desculpas mais uma vez ao carlos barata e ao joão olveira, pois sem eles e a dedicação deles este espaço não estaria ainda activo. obrigados.
p.s. - por muito grande que seja o alien no cinema (como icon), qualquer semelhança com a minha pessoa só pdoe ser tomada por irónica e não icónica.
26.3.06
Um dia de Domingo

Neste Domingo, enquanto a maior parte do povo se friccionava nos lençóis procurando compensar o facto de a noite ter sido mais curta, três habitantes de Oeiras erguiam-se do leito e cumpriam o dever que tem para com o seu próprio corpo. Dois desseshabitanyes eram os presentes no centro da foto, a terceira era a Rita Caninas. À parte a seca de estar à espera da partida (nessa não me voltam a apanhar) foi muito bom. Belas paisagens, muito andar, pouco correr, almoço à chegada no refeitório da Casa Pia, foi uma bela manhã apesar de augurar um dia de amanhã pleno de sofrimentos do esqueleto e estruturas vizinhas.
Jantar em Sevilha
Levanta-se um problema, certamente connosco vão estar a Amina Alaoui, o José António Rodriguez, a Esperanza Frenandez, o Marco Abbondanza, e outros amigos, prevê-se copos até às tantas, e não me apetece nada passar por vergonhas como a protagonizada pelo Marinho aquando do nosso último jantar em Sevilha com a Amina... Talvez não fosse má ideia levar um baixista mais jeitoso, pelo menos com mais jeito para espanholar...
25.3.06
E Eu Aqui À Janela
No mítico Alfaia comiam-se uns rojões do mar que eram uma das maravilhas do mundo, sempre servidos por uma daquelas moças desempoeiradas que também estavam sempre muito bem, e a gente sentia-se lá como em casa, boa comida, boas vistas, simpatia, dolorosa em conta, amanhã estamos cá outra vez.
Ora eu que não gosto de ver miudos e miudas de 15 anos a deambolarem na noite Lisboeta de cerveja na mão e ar de noctívagos do basfond saidos de um filme do Manuel de Oliveira, que saudades tenho do nosso Bairro Alto em que aquelas moças de profissão duvidosa ofereciam os seus serviços de massagistas, sempre preocupadas com a saúde dos passantes, e a garotada dos 15 anos ficava-se pelas matineés do S. Jorge.
No entanto, viva novamente o Alfaia, onde estive a jantar com os meus amigos Miguel Salema e Marco Abbondanza, e onde houve simpatia, muitíssimo boa comida, e dolorosa também em conta. Desta vez calhou ao Marco o acerto de máquina registadora, no ano passado calhou-me a mim na Cocheira Alentejana, e no final do próximo mês de Outubro calha ao Salema, desta vez com mais alguns comensais, na Feira Internacional da música tradicional em Sevilha, o Barata já está com pena que o Miguel não tenha o Laguna. O cometa preparava-se para atacar de novo...
23.3.06
António Prata e a Federação Portuguesa de Futebol
Isto mais não é que a minha teoria desportiva, se bem que de um modo descendente, fora com eles em vez de entrarem mais, mas é um sinal claro de entendimento entre aqui as teorias do rapaz e a Federação Portuguesa de Futebol. Oxalá. Uma vez mais solidário com os meus colegas de Alhos Vedros, Oeiras ( mais fino portanto ) e Outeiro Polima.
Oliveira Barata vs Barata na Oliveira
Ora às vezes acontece que bostamos aqui discurso ( para os outsiders da Ronda explico que bostar é a tradução livre do termo inglês " Post " , e o resto a imaginação de cada um que explique o sentido de " bostar " ) e ninguém nos liga nenhuma. Vem de lá frustação e solidão, então o que se passa ? então isto não é uma ameaça ? e uma vez até o João - que é quem administra a dor ( uma vez mais para os outsiders " administra a dor vem de administrador ") ameaçou encerrar este pasquim cibernauta de crescentes leitores.
Orabem ( expressão que escrevendo-se separada, no Porto a dizem toda junta, por nada e tudo significar ) ora bem, dizia eu, não nos devemos emerdar ( do francium emmerdé ) quando não nos comentam, pois que vários e diversos podem ser os motivos da nossa ausência.
Ele há menino que tem de mudar as fraldas à prole, ele há menino que tem de apanhar erva para os coelhos, ( ele há menino que tem de tratar da erva para si próprio ), ele há menino que passa horas no messenger a falar de Alfa Romeus com as namoradas dos colegas, ele há menino que trabalha em casa de pijama em frente ao monitor, e mesmo assim não bosta nada ( piada privada para o oitavo elemento da Ronda de quem a gente gosta muito, e ainda gostava mais se não andasse sempre tão fugido ) , etc. e tal.
Fica aqui portanto o elogio ( que não é fúnebre ) ao Barata e ao João, para que continuem com o seu exemplo a bostar faladura, que a gente gosta de ler, que este vosso amigo que é um tosco e um bronco nestas modernices vai continuar atento e empenhado em contribuir para que esta graça não fique desgraçada por falta de comparências, e continuo a desafiar os nossos ilustres companheiros a mostrarem aqui de que fibra verbal são feitos ). Também os amigos outsiders que nos visitam estão convidados a dar a sua opinião.
The Rutles

22.3.06
Dia Mundial da Água
Com o balanço do dia da poesia, vai mais um poemelho a despropósito:
-
Quis fazer um triste fado
P´ra contar a minha mágoa
Não fui capaz porque a dor
Pôs-me os olhos rasos de água
Eu só te quero a ti
Quando quiser outra pago-a
Quero ver a tua imagem
Mas se me atraiçoares, sujo-a.
21.3.06
Dia Mundial da Poesia
Soñeto (Sonãste-mo)
De caminho um cachorro
Lá mais para o fim da tarde
E como acontece a quem ama
Bela crónica
Aproveito também para divulgar um site que me parece interessante, que é este folk magazine.
Realmente o saber não deve ocupar muito espaço...( Isto poderia ser um comentário do António, mas eu antecipei-me, hehe!)
20.3.06
Esclarecimento à Navegação
Presumo que a dúvida do primeiro parágrafo se prenda apenas com o facto de " Augusto para alguém que com o Sharik tem afinidades ". Pois se nos lembrarmos que quem Carlos Augusto chama ao Carlos Barata assina Caninas, rápido se percebe a afinidade com o bicho da nossa estimação...
Certo é que isto de manhã não funciona na perfeição, pelo que tenho de me evitar de blogar antes do almoço...
19.3.06
Festas nos Anos
Reforço que Isaltinas terras são, e não Baratas, porquanto veja-se que um pastel de nata por aqueles lados custa 90 cêntimos e mais, e na pastelaria ao lado do senhor Presidente da República fica-se pelos 85 cêntimos, concordaremos todos que mais em conta.
O moi, que aos vinte anos outros tantos já acrescentou, e mais o Iva, embora ilegal porque a 10 %, dormiu que nem um Franciscano, supondo-se dormirem bem os Franciscanos porque para com o Senhor estarem em paz e em ordem, o que não sendo o caso deste escriba melhor será dizer que dormiu que nem um porco, não porque água e sabão faltem cá em casa mas porque a roncadela continua com a mesma pujança sinfónica, o moi, dizia eu, em língua que não sendo nossa todos no entanto compreendem, porque fina e erudita, dada às letras e às divagações sobre os iluminismos da humanidade, que somos todos nós embora muitos não pareçam, o moi, repito, vem aqui dar uma vez mais que muitas nunca demais serão ( não confundamos a forma verbal com o momento que à noite se viveu ) os mais sinceros parabéns ao nosso Barata, e manifestar o seu muito gosto em participar em todas as festas nos anos do Barata, e que muitas sejam, porque ele é um companheiro que gosta muito de festas, especialmente nos anos, tanto assim que as organiza com imaculada regularidade.
Pois que conte muitos e bons e que connosco vá contando sempre também.
17.3.06
Carlos Barata Vintage
Melhor um pedaço de memória da viagem,
dos disparates, dos afectos de que é profeta,
das mil coisas que talvez se contem numa imagem.
Carlos Barata. 18 de Março de 1952.
14.3.06
De Montemor para o mundo
De acordo com o site da RTP, este é um "programa essencialmente musical com apontamentos de reportagens, versando temas da actualidade urbana e rural, do trabalho e do lazer, da cultura e do desporto, da gastronomia e do artesanato. Em cada programa são convidadas várias personalidades que, em cada momento, se destacam na vida das cidades, das vilas e das aldeias." Suponho que seja o nosso caso.
Febre de Sábado numa noite de sexta-feira
O espectácuco tem transmissão directa na RTP 1 e do cartaz constam também Xutos e Pontapés, GNR, as Doce, José Cid, Luís Represas, Trabalhadores do Comércio, Albatroz, Dina, Carlos Guilherme, Jarojoupe e Limahl, vocalista dos Kajagoogoo. Cada bilhete custa cinco euros e a receita obtida será dividida entre a Casa do Caminho e a Associação Portuguesa de Paramiloidose (doença dos pezinhos).
11.3.06
A Bola Não É Redonda
Posto isto, e depois de reivindicar para mim o anonimato de dizer que o emblema do Benfica parece uma roda de bicicleta com uma galinha em cima ( piada aliás do inimitável e incorrigível Joaquim Caixeiro ), venho erguer argumentos e protestos contra o facto de o Bost com mais comentários de sempre deste lugar que de culto começa a ser, ser o Bost da roda do velocípede, com seis ou sete vezes mais intervenções que textos que à informação, mordacidade, humor e outras pretensões intervencionistas pretenderam dar o seu melhor contributo.
Acresce que o nosso estimado Miguel nem se deu ao trabalho de bostar grande faladura, bastou o desenho da galinha engripada e uma frase, e aqui d' el-rei, que o povo começa a bostar.
Atempadamente transcreverei aqui um texto de Paul Sartre, esperando comentários sobre os mistérios da vida, e sobre o facto iniludível de que o sol quando nasce não é para todos igualmente, porque como se viu a luz do estádio ilumina almas de um modo diferente da luz do astro. Resta acrescentar que a bola, se fosse redonda, ficar-se-ía pelos chutos no estádio, e dez minutos de comentários para insultar o árbito, o guarda redes que meteu um frango, e o sacana do avançado que falhou a penaltye. Mas não, a bola é tortuosa, escapa-se aos pontapés no estádio, invade-nos a casa durante uma semana, e agora até arranjou maneira de entrar no meu computador. Puta de sorte.
10.3.06
Repetição
"Este fim de semana, se tudo correr de acordo com o desejado, vou a este último (almoço dos amigos de Tomar). Como há feira, depois de provar a água-pé vou comprar passas diversas e a bom preço. Domingo temos ensaio às 15 horas. Adivinha-se um belo fim de semana."
À parte não haver a "feira das passas" de Outubro tudo poderá ser muito semelhante. Lá irei à Lúria comer previsível e longamente bem e no Domingo, no Barreiro, preparação de mais uma intervenção Rôndaca a acontecer no Porto no dia 17.
-
Em conversa com o João propus-lhe apagarmos as futuras intervenções "anonymous". É má educação não dar um nome à pessoa que escreve e, por aqui, somos todos terrivelmente bem formados. Nada disto é muito rigoroso pois existe sempre a possibilidade de escrever com um nome qualquer. Tem muito mais a ver com a falta de estética que enforma a própria palavra "anonymous" e as situações a si atinentes.
E agora, algo completamente diferente

foto: DN-Diana Quintela
Fosse medir as recompensas do trabalho que me ocupa a melhor parte dos dias pela folha dos meus rendimentos, e chegaria rapidamente à conclusão - matematicamente rigorosa - de que o meu esforço seria melhor empregue a fazer as vezes da senhora que trabalha a dias na casa dos meu vizinhos. Uma bata, alguma dedicação para aprender a lavar vidros e passar a ferro e pronto. Resta-me por isso a lucidez de pensar que nem todo o retorno do meu trabalho se traduz em euros. E é seguindo esta lógica que vos explico que o dia que agora termina foi para mim um dos mais bem pagos de sempre.
Porque foi o dia em que tive oportunidade de falar, téte-a-téte e ao longo de quase uma hora, com um dos grandes heróis da minha juventude. Terry Jones, lendário (para mim, claro está) realizador, argumentista e performer dos Monty Python. O mínimo que poderei dizer é que não defraudei um centímetro quadrado que fosse das minhas amplas expectativas. Mr Terry Jones é um desses espécimes que o Criador autoriza para que os restantes mortais nunca se esqueçam que o humor é um dos sinais supremos da inteligência humana. Que o humor é, afinal, a única resposta possível perante o absurdo, que é umas das traves-mestras de toda a existência.
O pretextoi foi uma peça para crianças que a partir de amanhã estará em cena no Teatro São Luiz em Lisboa. Textos de Terry Jones (três Contos Fantásticos) musicados por Luís Tinoco e executados em palco pela Orquestra Metropolitano de Lisboa. A locução fica a cargo do actor João Reis. Entretenimento da mais fina inteligência para crianças. E não só. Recomendo vivamente.
Foi este o acontecimento que motivou a vinda do senhor Jones a Lisboa e serviu de pretexto para o meu pedido de entrevista. Mas apenas de prestexto. O resultado profissional desta conversa poderá ser aferido na secção de Artes do DN, edição da próxima segunda-feira -passo modestamente a publicidade. Mas o verdadeiro ganho do dia, o da experiência de contactar com uma mente brilhante que se expressa pela linguagem universal do humor - esse, temo bem, dificilmente conseguirei partilhar por inteiro.
8.3.06
7.3.06
A sério!
Quem é afinal o "Rei Ressonanço"?
Hoje, entendendo ser importante retribuir as amabilidades que nos são endereçadas, começo uma publicação de uns videos muito engraçados.
O primeiro video que vão ter oportunidade de visionar, foi obtido em Paris.
Neste em particular, rogo a vossa cuidada atenção e volume bem alto, entre os segundos 55 e os 60.
Powered by Castpost
A caminho da Tóbis
Entretanto e a propósito, aqui deixo o testemunho da minha humilde e esquecida contribuição para essa nobre história de meio século. Sigam este link e investiguem.
6.3.06
Toquei no dragão e queimei-me


No Domingo fui tocar com o Trio los Quatro no estádio do dragão. Do palco usufruíamos de uma magnífica vista sobre o mercado abastecedor. O público constituído apenas por médicos, para ali atirados por uma qualquer farmacéutica, divertiu-se durante mais de uma hora com a actuação das nossas silhuetas recortadas no magnífico contra luz que podem observar na primeira fotografia. Logo antes da actuação ouvi da parte de um dos animandos esta frase fantástica acerca de uma romaria à casa de banho - " foram quase todos sem excepção". Após o espectáculo fomos todos, nós e os médicos, assistir ao encontro entre o Futebol Clube do Porto e o Nacional da Madeira. Estivemos quase todos sem excepção a torcer em silêncio pelo Nacional. Correu mal. E perdi os óculos.
3.3.06
Resposta a ?
Renaults Finos e Menos Finos
Quando gravavamos o Terra de Abrigo, eis que a pandilha, neste caso reduzida ( aqui o próprio, o Barata, o João e o Miguel ) se deslocam a Sevilha para gravar a Esperanza Fernandez e o José António Rodriguez. Vasilha de transporte o excelente renault laguna do Miguel. No regresso, todos a dormir, auto-estrada nova, o Barata ao volante, contam as más linguas que um cometa passou entre Almodôvar e Setúbal...
No regresso de Marselha, brilhantemente descrito pelo Barata no Bost anterior, a mesma vasilha transportante, o laguna do Miguel cujo conta-kilómetros se orgulhava de apresentar uns simpáticos 250 kms/hora. Os roncantes a dormir e deu nas notícias que o tal cometa desda vez apareceu entre Madrid e Badajós...
A paixão do Barata pelos renaults é portanto o que se vê, e eis que o dito cujo, naturalmente, comprou um verdinho renault laguna. Falta o óbvio, move-se a gás...
2.3.06
Mais uma para a narrativa desta treta toda.

Justificadas algumas inserções memoriais que não sei bem o que valem para quem não as viveu deixem-me recordar uma ida a Marselha.
Meliantes viageiros eram três: O Miguel, o António e o que se assinará no final desta prosa e que dá pelo nome de Carlos Barata. Objectivo: Ir à Feira de Música "Strictly Mundial" dar a cheirar o "Terra de Abrigo" no stand da Ocarina. Ida a 27 de Fevereiro de 2003 e regresso a 2 de Março, faz hoje três anos.
Ir no Laguna do Miguel fazer estes 3500 Km em tão curto espaço de tempo pode parecer uma loucura. E é!! Mas só tenho boas recordações. Dois excelentes espectáculos no palco da feira com um grupo da Colômbia e outro da Índia, uma bouillabaise (caldeirada franciú) num restaurante do Porto Velho de Marselha, um genuíno Cous-cous num restaurante Árabe, a Kátia Guerreiro na FNAC, muita conversa com muitas e desvairadas gentes, etc.
O Zé Barros É Um Resistente Mas Foi Ao Tapete
Mar Eterno

É claro que "alguém" vai fazer notar as dimensões reduzidas da fotografia, mas foram as possíveis.
E assim sendo aqui vai um "copy - paste" da noticia, publicada no site da Artistas & Espectáculos.
José Barros com novo disco em Março, selo Ocarina. Mar Eterno, é um disco a solo,de influências e afluências da música caboverdeana,moçambicana etc... |
Responsável pelo grupo de música popular e tradicional portuguesa Navegante, José Barros lança, no final deste mês de Fevereiro, um novo disco, desta vez em nome próprio. fonte: José Barros/Ocarina |