8.2.11

O V

Ao Quinto:

Enfaixados num oceano de artrites
Caminhamos para a rutura sem P por via de questionáveis dislexias.
Mas eis que,
Verrumando o futuro com o ímpeto de um baixista
Apareces
Hirsuto e irrefutável
a fazer o trinta e três da tua inteligência

E nós algaliados, já c'a gália (ou a Gália) é nossa
Emprestamos sopro às nossas palavras
Navegamos a ventania com denôdo
Teimando no carinho e na denúncia do esquecimento,
Te honramos, amigo, te abraçamos

É alta a montanha?
Meia do nosso desejo:
Felicidade!

Com a fraterna cumplicidade da Ronda

3 Comments:

Blogger RC said...

O que agrada no blogue da Ronda é chegar aqui, não perceber nada do que escrevem (pq não estou contextualiaza na(s) coisa(s))mas depois é interessante, deparar-me com um texto tão bem redigido e tão criativo.
E era só... :)

sábado, fevereiro 12, 2011 12:19:00 da tarde  
Anonymous antónio said...

Embora tenha mandado cumprimentos pessoais ao moço, venho também aqui dar os parabéns. Sob o texto, de uma poética particular, claro que o relógio de água não apanha algumas ideias de fino recorte...Ás vezes nem nós apanhamos, e algumas não se apanham nem de Rolex...

segunda-feira, fevereiro 14, 2011 3:04:00 da tarde  
Blogger PAM said...

Do alto da felicidade, na minha idade de cristo, agradeço as palavras calorosas a mim dirigidas e rejuvenesço sabendo que, de todos, sou o que mais afastado está da Gália. (ou d'a gália)

(E vês Marinho? A mim chamam-me baixista. Toma!)

quarta-feira, fevereiro 23, 2011 4:56:00 da tarde  

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