Toda a Vida Fui Pastor
Estimados companheiros da Ronda,
Aqui há uns dias, às voltas com os cancioneiros antigos, deparei-me com uma quadra popular pouco conhecida, mas que nesta época de pastorinhos e meninos no presépio, achei adequado partilhar convosco, quer pelo fino recorte poético, quer pela singela e pura beleza rural. Ora diz assim:
Toda a vida fui pastor
Amiguinho das ovelhas
E das meninas que têm fraldas
E amendilhas nas orelhas
Sobre as amendilhas deixo à vossa curiosidade etnográfica o sentido da palavra. Como é bucólico o campo, com os seus prados verdes e as ovelhinhas a saltar...
Aqui há uns dias, às voltas com os cancioneiros antigos, deparei-me com uma quadra popular pouco conhecida, mas que nesta época de pastorinhos e meninos no presépio, achei adequado partilhar convosco, quer pelo fino recorte poético, quer pela singela e pura beleza rural. Ora diz assim:
Toda a vida fui pastor
Amiguinho das ovelhas
E das meninas que têm fraldas
E amendilhas nas orelhas
Sobre as amendilhas deixo à vossa curiosidade etnográfica o sentido da palavra. Como é bucólico o campo, com os seus prados verdes e as ovelhinhas a saltar...
4 Comments:
Eu nunca guardei rebanhos, Mas é como se os guardasse.
Alberto Caeiro
Boa António. Lindo momento de poesia. Fraldas serão faldas? (saias?). E amendilhas? É demasiado fácil dizer que são brincos. Deve ter a haver com amêndoas.
O Alberto Caeiro era para ser Gualberto caeiro mas o Fernando Pessoa fartou-se dos trocadilhos.
Olá Ronda! Foi com grande alegria que escutei o primeiro tema do vosso novo trabalho numa emissora que está a fazer tudo por tudo para vos promover: a R.C.M.(www.radiomonsanto.pt). É bonito ver como, de Monsanto para o Mundo, já ecoam as vossas músicas.
Um abraço e continuem a trabalhar na nossa música tradicional. R.
Caro R., o nosso sincero agradecimento embrulhado num abraço.
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