24.7.07

Ir Ao Porto e Cádiz (Chipiona)

Um fim de semana alucinante colocou a Ronda em dois pontos distintos da península. Na sexta-feira foi na "Casa da Música", no Porto, e no dia seguinte em Chipiona, Cádiz, Andaluzia, Espanha, debaixo do chapéu do 7sóis-7luas.

Alguns factos:

1)- A doença indiagnosticada do António. Desfeito, em problemas de índole nauseante e febril, faltou à chamada de partida, ao ensaio de colocação e som e às sequentes refeições. Chegou quase à hora do espectáculo pois quando vinha no combóio "alfa", por alturas de Coimbra abandonou o "cavalo de ferro" por manifesta necessidade e acabou por tomar um táxi para a Invicta. Acompanhou-o o paciente (esse sim) Pedro V, pagem involuntário que lhe carregou as malas e pedaços da alma. Alguém ouviu um agradecimento?



Com o António longe o Miguel arruma-lhe carinhosamente o violino


2)- Sendo a Ronda um colectivo agradecido, atento, venerdor e obrigado, está muito feliz pelo honroso convite para participar num espectáculo para a prestigiada "casa". Fazer uma aposta no pátio exterior é uma boa ideia para democratizar o espaço mas o azar metereológico arranjou um dia em que a Sibéria encanou o vento para aquela região. Mais desavisado terá sido pôr dois grupos a tocar na mesma noite e a Ronda tocou já perto da meia-noite. Tudo isto, somado ao congelamento geral, transformou espectadores em heróis. Adufeiras de Monsanto, Quarteto Opus 4, Alentejanos 5, Maestros 1 e "Ronda dos 4" 6 deram um bom espectáculo. Perguntem a quem viu.

Preparação do palco na "Casa da Música"


3)- O Pedro Pitta, querido amigo e "o" baterista, amanheceu no Sábado com azar. Ao sair do banho, levou atrás o vidro do Poliban que se desfez em mil estilhaços, riscando-lhe o frágil corpinho com alguns arranhões que só são menores para quem não os tem.



O que se vê no fundo do Poliban são os estilhaços do Pitta. Ou melhor, os estilhaços do polibita do Pan. Ou melhor ainda, os estilhaços do poliban do Pitta


4)- O minibus (que fino) da Ronda iniciou a viagem para Chipiona, a 850 + ou - quilómetros, muito cedo na manhã. e chegou ao destino muito tarde na tarde. O Vasco Azevedo, que tinha vindo de combóio com o Márinho do Porto, pegou no carro dele e perseguiu-nos.


Alguns elementos da Ronda em período de reflexão. Para que saibam o que custa.


5)-Tocámos animadamente no jardim do ayuntamento (hay untamento?) no fim da apresentação de um grupo de flamengo. Com o baixo do Pedro V e a guitarra do Vasco Azevedo aguentámos bem o barco.

6)- Fomos beber um copito ou dois e abalámos para o Hotel de D. Carmela em Dos Hermanas, Sevilha. Aprendemos mesmo o que é o total cansaço.


















Um copito ou dois em Chipiona

7)- No regresso almoçámos em Tavira, um peixe com pouca história, e chegámos à entrada da noite ao nosso "interface" na Expo.


8)- Do Porto até Lisboa andámos 1440 quilómetros.

E..

Este espaço já teve mais de 25000 visitas. Lembro que apaga duas velas no dia 28.Eu vou para a Beira e a Galiza durante uns poucos dias.

6 Comments:

Anonymous Anónimo said...

belo do comentário. belo documentário.

terça-feira, julho 24, 2007 11:54:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

O doentinho teve a brilhante ideia de largar as pilulas antes do tempo, e pumba, hoje esteve no choco outra vez. Muito interessante o sistema de arrumação do Miguel, ou cabe inteiro ou partido, desde que caiba...
Tenho de pensar em arrumar-lhe a cremalheira com este estilo...

quarta-feira, julho 25, 2007 12:32:00 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Devo informar o documentalista que em tempo útil agradeci ao nosso estimado Pedro V os seus préstimos de pagem e companheiro. O moço esteve ali sempre firme e hirto, alombando com as malas e o capacete sem nenhuma reclamação. Só começou a ficar preocupado quando o taxista, questionado sobre se teria sono, rsspondeu que não, e que além do mais já tinha experiência de muitas horas a conduzir a dormir...

quarta-feira, julho 25, 2007 12:39:00 da manhã  
Blogger Oliveira said...

Belo relato. Um sentido agradecimento ao nosso cronista mor. Uma narrativa de grande útilidade informativa mesmo para quem lá esteve. Eu, por exemplo, fiquei a saber que em Chipiona tocámos a seguir a grupo de queijo. Juro que não tinha dado por isso.

quarta-feira, julho 25, 2007 1:57:00 da tarde  
Blogger Marinho said...

Barata, realmente és mestre nas mais variadas actividades, mas como cronista estás com um desempenho acima da média.
Gostei do reparo ao baixo do V e à guitarra do Vasco, porque o restante já conheço de ginjeira!
Quando a Ronda se desloca além fronteiras tenho o cuidado de enviar a realeza para representar mais condignamente o nosso país.

quarta-feira, julho 25, 2007 5:28:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Não podendo bostar, resta-me neste outro espaço deixar, a todos um abraço, a alguns um aplauso pela dedicação à nossa memória, pela maravilha das palavras e das imagens que valem mais que mil destas ou não. Feliz aniversário

sábado, julho 28, 2007 11:58:00 da tarde  

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