Mário Alberto

Meu caro Mário Alberto:

Tem esta a intensão de te saudar neste dia em que celebras mais um ano de vida. Tens tido, aos olhos de todos nós, um crescimento harmonioso e que ultrapassa as raízes do teu cabelo. Ao contrário de outros, de crescimento vertical zero, mas com avoluminâncias ventrais denotando pouco esforço e tarde erguer.

Penso, neste momento que te escrevo, se posso dizer bem de ti. E posso! És um bom rapazinho, amigo do seu amigo, dos amigos dos amigos e até dos amigos dos outros que tu nem sequer conheces. Tens um sentido de justiça que só tu é que sabes e que te fornece um olhar assim-assim para com o entendimento daquilo que os outros pensam de ti. E isso percebe-se. E é bom. Pelo menos para nós que fazemos todos os possíveis por te dar o carinho que tu sempre fizeste por merecer mesmo naqueles momentos em que, possivelmente, nem saberias muito bem o que querias dizer com determinadas atitudes que só não te ficam bem porque não foram nossas. Percebes?

Terás defeitos? Com certeza (separado) mas, aparte (tudo pegado) nós, quem os não tem?

Continua, pois, a tocar. Baixo!