Idanha

O espaço, que já tive oportunidade de visitar na companhia do Presidente Sampaio - hão de concordar que este primeiro apontamento causa a melhor impressão - o espaço, dizia, é acolhedor, convidativo. Guarda 260 lugares sentados num edifício moderno em pedra antiga, assinado pelo arquitecto Marçal Grilo. E a noite promete. Sábado, para lá do apito final do Porto-Benfica - que felizmente começa às 19.45, horário que nos poupa à vergonha de uma concorrência desleal - a Ronda (alargada a sete elemetos com a ilustre participação do companheiro Vasco Pearce de Azevedo), o Quarteto Opus 4, as Adufeiras de Monsanto e algumas vozes amigas do Grupo Ateneu Mourense sobem a palco para mais uma etapa da nossa mais recente e escandalosamente extravagante aventura.
Não fosse a total ausência de publicidade ao evento e até estava capaz de garantir uma enchente. Apesar da chuva, apesar de nós, apesar de tudo. Será o segundo concerto - o primeiro deu-se sábado passado, em Mértola - de uma trilogia que no dia 11 de Novembro desagua com uma multidão de proporções bíblicas no palco do Teatro Garcia de Resende, em Évora. Nossa casa de outras memórias felizes. Lá estarão o Coral Guadiana de Mértola mais o Eborae Musica, somados aos demais já mencionados. E enfim o disco que preservará toda esta loucura.
1 Comments:
O Rosamaninhal se queixa
De não ter moças formosas
Vai lá acima à Idanha
Que até as silvas dão rosas
Será?
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