Ciclismo sobre as águas

Sem preâmbulos, apresso-me a comunicar que enquanto alguns de nós criavam, adentro dos seus preclaros espíritos, as estruturas matemático musicais que permitirão prefigurar o nosso próximo trabalho, outro, que serei eu, aplicou os seus neurónios e músculos a fazer rodar as rodas, pedaleira, avançantes e quejandas, na Ponte Vasco da Gama.

Depois de ter largamente divulgado, junto dos meus caros amigos, este peculiar evento em que por 50 €uros nos ofereciam uma biciclete, para além de uma série de objectos de diversos tamanhos e interesse, mais o passeio com a dita através da referida Ponte e acessos, verifiquei sem surpresa que, para além da minha parceira habitual, só um bom par de amigos nos acompanhara.

Pois, não sabem o que perderam. (Claro que não perderam 50 €). Uma manhã gloriosa em que encarnámos o espírito de Coppi, Anquetil, Nicolau e Trindade, para além do glorioso Agostinho, em que o bem estar físico, (abstraindo o que ficava por cima do selim), o bem estar moral (pela alegria da tarefa completada) e outros bem estares que agora não me ocorrem, se conjugaram na construção duma bela jornada.

Fica retrato (sem grande orgulho):