13.2.06

Agostinho da Silva
cem anos




Creio, primeiro, que o mundo em nada nos melhora, que nascemos estrelas de ímpar brilho, o que quer dizer, por um lado, que nada na vida vale o homem que somos, por outro lado que homem algum pode substituir a outro homem. Penso, portanto, que a natureza é bela na medida que reflecte a nossa beleza, que o amor que temos pelos outros é o amor que temos pelo que neles de nós se reflecte, como o ódio que lhes sintamos é o desagrado por nossas próprias deficiências, e que afinal Deus é grande na medida em que somos grandes nós mesmos: o tempo que vivemos, se for mesquinho, amesquinha o eterno.

Agostinho da Silva, in Educação em Portugal

1 Comments:

Blogger cbarata said...

O Agostinho da Silva era um gajo do caraças.
Tem uma conversa sobre a propriedade que fez com que aparecessem os muros, que os romanos deitaram para fazerem as vias romanas e cuja ideia os portugueses adaptaram ao mar. É um espanto!!

segunda-feira, fevereiro 13, 2006 7:49:00 da tarde  

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