1.1.06

As tradições

O António, o André, a Teresa, o Armando, a Lena, o Leonel, a Rita Caninas, a Susana, o Márinho, a Paula, o Jaime, o Pitta, a Rúte Cynde, a Bi , a Letícia, a Raquel, a Francisco, a Rita Pitta, o João, a Madalena e eu, estivemos a jantar enquanto chegava o ano de 2006. Não é nada que não possa acontecer em qualquer dia do ano mas, este acto comemorativo, que provavelmente cairá em desuso um qualquer dia, tem, para já, um não desprezável património sentimental.
Para que não se esqueça e para guia dos anos que vêm, a ementa foi:
Entradas- Camarões, casca de sapateira recheada com bocas, pão de enchidos, farinheira com ovos, queijos vários, manteiga d'alho e outras coisas que não me vêm à ideia.
Prato de substância- Feijoada rica de carne e enchidos e Lombinhos do centro em molho de Oliveira. Acompanhavam batata frita desempacotada, azeitonas, cornichons, etc.
Sobremesas- Entre outras, mousse, cericá, ameixas d'Elvas, Tarte de amendoa, torta de azeitão, bavaroise "amarelibranco", Morgado de figo e amêndoa e bolo rei.
Bebidas- Moscatel de Setúbal JP, vinho de Pias do Candeias, cerveja, Espumante Murganheira malvasia rosa, aguardente velha Antiqua Reserva, coca-cola, Sumol de laranja e ananás, água do garrafão, etecétera.
Depois houve música (??) engendrada com gosto pelos participantes, à volta de um sintetizador agredido pelo quessassina e sustentado por maravilhosas vozes de circunstantes.
Quase todos dormiram, tomaram o petit-déjeuner, depois eu fui-me embora e eles ainda lá ficaram para minha consequente e inconsequente inveja.
Estou muito agradecido aos anfitriões e a todos os que, com a sua presença, me tornaram o fim do ano tão inesquecível, pelo menos enquanto eu não os baralhar com os outros.
A foto não é grande coisa mas não tenho melhor. Representa a parte recreativa com o pessoal em grande esforço.

2 Comments:

Blogger Oliveira said...

Insisto: quando colocas fotos no meio dos textos, instala-se a confusão.

terça-feira, janeiro 03, 2006 10:07:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

O caminho, assegura o GPS, faz-se em meia hora. Mas foi preciso acrescentar mais duas para finalmente lá chegar.

Culpa, claro, dos senhoras dos sinais que, só para chatear, escrevem Ténis onde se lê Tróia, Barreiro/Seixal onde se quer ler Setúbal/Palmela e Lisboa/Ponte 25 de Abril onde se jura avistar Azeitão. Tinha bastado outro sinal mal feito e 2006 já era logo ali. Os filhos da Brisa!

Mas, depois de lá chegar, fez-se lume da brasa, arroz do fumeiro e crepes da súsêtte. Fez-se arranjos das vozes e ronda dos caminho. Fez-se feijoada da Letícia e, com o Oliveira, ninguém fez farinheira! Fez-se uma sala cheia e uma noite muito bem passada. Fez-se a passagem de ano e ainda o prolongamento. Faz-se agora o obrigado sentido. :)


(A culpa das duas horas e meia de caminho não foi, claro, dos filhos da Brisa. Mas também o que é que se podia esperar? Uma anda sempre de eléctrico, outra veio de Salt Lake City…)

sábado, janeiro 07, 2006 1:08:00 da manhã  

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