23.12.05

Kamasutra

Olhem o que eu apanhei num blog por aí e que reproduzo sem autorização. É de um blog chamado "Rock em Portugal" e é alimentado, e bem, por Aristides Duarte. Reparem na última linha da biografia:

BIOGRAFIA KAMASUTRA
Formado por Pedro Taveira (bateria), Rui Pipas (guitarra - que faleceria pouco depois num acidente de viação e é homenageado por Júlio Pereira no disco " Fernandinho Vai Ao Vinho"), Gino Guerreiro (baixo) e Barata (vozes), o grupo Kama-Sutra cotou-se durante muito tempo como um dos melhores grupos de Rock Português. Estes elementos já tinham passado, antes, por formações como os Pentágono, Albatroz, Beatnicks e Ogiva.O seu estilo estava próximo do Hard-Rock, com umas pinceladas de Rock Progressivo e sequências acústicas.Começaram por tocar versões de temas de grupos anglo-americanos (Gentle Giant, Yes, Jethro Tull, etc), mas depressa evoluíram e criaram o seu próprio reportório de temas originais.Em 1972 participam no III Festival Musical da Juventude, em Almada, realizando uma excelente "performance" e, no ano seguinte voltam a participar na IV Edição do mesmo Festival; juntamente com os portugueses Heavy Band (onde pontificava Filipe Mendes, futuro Roxigénio) e os ingleses Atomic Rooster.Zé da Cadela, um baterista de renome no meio musical português (tocou com quase meio mundo artístico português dos pioneiros do Jazz aos UHF) entra para a banda, substituindo Pedro Taveira. Zé Cancela, em teclas e Jaime, em guitarra, são os novos elementos da formação. Muito por causa da inclusão do órgão, o som do grupo torna-se mais denso e mais próximo do estilo que procuravam.A banda entra no circuito habitual, em Portugal, para os grupos do seu género, e toca em vários locais do país em Bailes de Finalistas. A desmotivação e a apatia começam a apoderar-se dos elementos da banda. Estamos numa época em que o "boom" do Rock Português ainda não tinha visto a luz do dia. As editoras discográficas não apostavam na chamada música Yé Yé e não havia a mediatização da música Rock. Os músicos faziam-se transportar em carrinhas, onde vinha, também, a aparelhagem sonora (imagine-se o tipo de decibéis que tais aparelhagens conseguiam transmitir e compare-se com um grupo que anima arraiais, hoje em dia. Na época o que tinham já fazia barulho a mais para muito boa gente e hoje, com 7 ou 8 vezes mais aparelhos de som, há quem se queixe que não se ouve nada...).Os Kama-Sutra dão por encerradas as suas actividades, sem que tivessem deixado algum registo sonoro para a posterioridade.Barata é hoje membro da Ronda dos Quatro Caminhos.
posted by ARISTIDES DUARTE @ 7:44 AM 0 comments

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Estás mesmo velho (ehehehe).

sexta-feira, dezembro 23, 2005 10:26:00 da manhã  
Blogger PAM said...

g'anda barata! sempre soube que debaixo dessa tua capa de músico tradicional havia uma alma de "rockeiro"! (aquela fita na cabeça do carnaval passado também me despertou algumas duvidas...)

mas adiante para o que interessa! à forma de se ouvir os kamaSutra?! tens registos disso? quero ouvir! :)

"rock on" barata! \||/

sexta-feira, dezembro 23, 2005 11:40:00 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

O velho é o maior !

sexta-feira, dezembro 23, 2005 8:13:00 da tarde  

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