5.12.05

June



Havia por lá três moços da Ronda: um acha que o espectáculo foi sofrível, os outros dois juram que raras vezes asssitiram a algo tão próximo da perfeição. Perdi os três primeiros temas porque substimei a pontualidade britânica em favor de uma interpretação indígena dos horários programados, dessas que confiam que todo o mudo se rege pelo mesmo rigor elástico que regula os dias da malta aqui do Norte de África. Ainda assim, eu que sou metade dessa maioria de dois terços da Ronda que lá esteve, confesso que quase me comovi com a experiência de finalmente ouvir June Tabor ao vivo depois de ter calcorriado quase toda a sua discografia. Foi tudo o que eu esperava. Talvez um pouco mais.

2 Comments:

Blogger cbarata said...

Ainda bem que escreveste porque assim só comento. E comento que, se não foi dos melhores concertos que já vi foi pelo menos dos mais perfeitos. Aquela maneira de cantar, sem disfarces nenhuns, completamente exposta, naqueles "pianos" sem rede, só não é desastroso quando se tem uma segurança difícil.
Admiro-me que não tenhas falado da Tibornada de bacalhau de 6ª feira e do Polvo no forno com arroz do mesmo no sábado, em Perafita, no restaurante "Veleiros"!!

segunda-feira, dezembro 05, 2005 10:53:00 da tarde  
Blogger Antonio Prata said...

De acordo em relação à voz da rapariga, lindíssima. E com uma presença com um toque raro, que é o da serenidade.Também gostei muito do pianista. Pareceram-me francamente fracos e elementares os arranjos do violino e da concertina. O contrabaixista também esteve bem, não se deu por ele.Mas é evidente que estivemos perante um bonito concerto, tudo muito bem ensaiado. Insisto, no entanto, na confrangedora pobreza melódica e ritmica da concertina e do violino.Mas é só a minha opinião.

quarta-feira, dezembro 07, 2005 12:49:00 da manhã  

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