12.11.05

A voz



A exposição chama-se Hardware+Software=Burros e pertence ao artista plástico italiano Oliviero Toscani. Basicamente, trata-se de uma série de catrapázios com imagens de asnos transmontanos em tamanho real. Tive oportunidade de ver esta mesma colecção em Julho, em Pontedera, Itália, inserida no programa do Festival Sete Sóis, Sete Luas. E é nesse âmbito que ela agora chega ao Castelo de São Jorge, em Lisboa.

O que me leva a chamar a atenção dos prezados companheiros não é tanto a exposição em si - sem qualquer desprimor pelo trabalho do artista e polemista que é Toscani -, mas a cobertura mediática que lhe foi dada. Eram 21.15 quando a a TVI decidiu filmar os asnos e demorar-se a falar deles, alongando-se em grandes planos dos animais sempre com a voz do grande António Prata em fundo. Nem mais. A peça tomava por banda sonora um tema da Ronda - concretamente, o Romance de Dona Mariana, interpretado por esse admirável timbre algarvio.

7 Comments:

Anonymous Anónimo said...

O dito António que me mensajou de Entroncamento onde jantava no Barrigas.

sábado, novembro 12, 2005 11:38:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

É bem conhecido o meu sucesso junto dos asnos...

domingo, novembro 13, 2005 1:28:00 da tarde  
Blogger Oliveira said...

Quem és tu oh anonymous? E junto de quem acreditas ter sucesso?

domingo, novembro 13, 2005 4:09:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Caro administrador: Agradeço que exclua qualquer anónimo, (mesmo que em americano assinado), deste rondal convívio. Lá em baixo existem opções de assinatura entre blogger (que exige log-in), other (que é só assinar) e anonymous (expressão de má educação). Tolerância sim, deselegância não.

domingo, novembro 13, 2005 8:40:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Ora V.Exas, repare-se no fino recorte de superior educação queirosiana, não aceitam nesta página que desde cedo se assumiu como também de devaneios dos músicos ditos cujos, que um camarada se refugie no anonimato que a própria página não só permite como incentiva, claramente assumindo essa alternativa por debaixo deste quadrado onde ora rabisco esta exaltação da alma.
Ora não deixará de estranhar o cibernauta que uma vez apenas neste espaço procure espírito, que os mui meritosamente acérrimos defensores desta página não tenham desconfiado do anónimo que assume o seu sucesso junto de asnos, burros, émolas, mulas e outros quadrúpedes de muita estima.
Assim, e para não criar mais dúvidas filosóficas e existenciais nos missionários, o que antes escreveu em anónimo em estrangeiro, aqui se assume, decerto para surpresa de todos quantos, como sendo o ditoso patrão ( repare-se também na humildade do uso de minúscula )acima devidamente assinado.
No entanto, e contrariando o apelo ao senhor administrador do sempre muito estimado e considerado insecto que volta e meia resolve abelhar,venho contra-apelar no sentido de se manter a muito elegante, distinta e nobre opção do anónimo. ( Aliás, se não fossem os anónimos, o que seria da música do século XVII ? )

segunda-feira, novembro 14, 2005 1:08:00 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Eu acho que o refúgio no anonimato não devia ser usado. Devemos assumir as nossas vergonhas. Também só hoje percebi que o "Said" não é um pseudónimo de origem israelo-árabe que todos utilizávamos ao assinar. O exemplo é a minha assinatura neste comentário.

segunda-feira, novembro 14, 2005 6:34:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Ora então este ex-anónimo escrevinha um texto com uma quantidade de linhas, e apenas tem de resposta um comentário de um bem mamudo ou mamatudo ou lá como se lê aquilo! Começo a sentir-me como os dois missionários...

terça-feira, novembro 15, 2005 2:41:00 da manhã  

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