11.11.05

Galianissimo



Foi uma noite quase clandestina e muitas cadeiras ficaram por ocupar. Perderam os ausentes. Neste tempo em que se torna cada vez mais difícil achar heróis, achei um: Galliano (o amigo José Barros, que passa a vida a lamentar-se disso mesmo, de que "não há conquistas, não há heróis", coquilhas, caracóis e o diabo a sete, também por lá esteve). Finalmente percebi para que raio serve tanto botão. Um homem sozinho, em palco, albardado com um piano de cavalariça, é quanto basta para fazer soar um mundo.